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Guarda Civil de Juazeiro (BA) pode parar atividades por conta de nomeação de comandante que fere legislação vigente


O governo de Suzana Ramos nem bem começou e já recebe a primeira ameaça de paralisação. A Associação dos Guardas Civis Municipais de Juazeiro acaba de expedir convocatória para uma assembleia nesta quarta-feira (06) às 08 horas em sua sede à rua do Socorro, bairro Alagadiço com objetivo de discutir a pauta:

1-Nomeação do Comando

2-Possibilidade de uma paralisação

3-Aprovação de abaixo-assinado.

A situação ganhou repercussão nesta terça-feira (05) segundo dia útil do ano quando foram informados que a Prefeita Suzana Ramos pretende nomear como novo comandante da Guarda Municipal, um Guarda Civil Municipal admitido em 2019, que se encontra em estágio probatório.

Segundo um guarda que pediu para preservar a sua identidade “a prefeita Suzana Ramos fez a indicação do Guarda Municipal Denilson Andrade para ser sabatinado no dia 08 de janeiro de 2020 na Câmara de Vereadores de Juazeiro e depois a nomeação dele como novo Comandante da GCMJ. O Indicado não cumpre os requisitos para ser nomeado Comandante” argumentou.

“Essa posição do governo fere a legislação vigente da GCM. O mesmo ainda está em estágio probatório (Dois anos na função) e é de 3ª Classe. Não pode assumir o Comando da GCMJ, pois a Guarda Municipal é uma instituição hierarquizada. A prefeita faz a nomeação, mas de acordo com a lei. O poder do Chefe do Executivo é limitado pela legislação vigente. Não tem poderes ilimitados e absolutos” acrescentou o Guarda Municipal.

Ele concluiu “Para assumir o cargo só poderia ser nomeado um Guarda Civil de 1ª Classe. O Sinserp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e a AGMJ (Associação dos Guardas Municipais de Juazeiro) são contra a nomeação do guarda citado, pois não preenche os requisitos legais para ser investido no cargo”.


Fonte: RedeGN 

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