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Panorama da violência contra a mulher é entregue a Guarda Civil Municipal de Fátima (BA) com o objetivo de criar a Patrulha Maria da Penha

Na manhã desta segunda-feira, 12 de fevereiro de 2019, o Coordenador da vigilância Socioassistencial, Raul Andrade, e os técnicos do CREAS, a Assistente Social, Carla Reis, a Psicóloga, Daiane Macedo, e a estagiária em Serviço Social, Jane Lúcia, se reuniram com o Comandante da Guarda Civil Municipal, GCM Andrade, com o propósito de entregar o panorama que irá favorecer a GCM na qualificação e oferta de serviços em combate a violência contra as mulheres no Fátima, com o objetivo de se implantar a Patrulha Maria da Penha a ser executada pela Guarda Civil Municipal.
O panorama foi elaborado no intuito de proporcionar aos órgãos de garantia de direito e de políticas públicas um levantamento com dados voltados inicialmente a subsidiar adequadamente informações sobre o índice de violência na esfera municipal.
As informações foram coletadas entre os meses de agosto de 2017 a dezembro de 2018 atendidos pelo CREAS que, por certo, gerará não apenas conhecimento mais aprofundado da temática, mas também apontará para propostas de intervenção das políticas públicas em diversos âmbitos: sistema de justiça, segurança pública e assistência social.
Lembrando que conforme a Lei Federal nº 13.022/14, articular-se com órgãos de politicas sociais, ter compromisso com a evolução da comunidade e desenvolver ações de combate e prevenção à violência são competências da Guarda Municipal, e com esse objetivo a Guarda Civil Municipal de Fátima visa estar articulando-se com o CREAS e a Vigilância Socioassistencial, para fazer como muitos outros municípios do Brasil que criaram a Patrulha Maria da Penha por meio das GCM´s e tem ajudado a contribuir com o combate a violência contra a mulher e ao feminicídio, onde através desta Patrulha Maria da Penha buscará fazer o acompanhamento de mulheres na qual a justiça determina a proteção das mesmas para que não venham a ser vitimadas, onde muitas vezes os principais agressores são seus ex-companheiros.



Fonte: ASCOM - Prefeitura Municipal de Fátima/BA

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