Agente da Guarda Civil Municipal de Salvador (BA) é assassinado na cidade de Feira de Santana dentro do seu veículo
Na noite desta quinta-feira, 10 de outubro de
2019, onde por sinal é comemorado o Dia Nacional das Guardas Municipais, um
agente da Guarda Civil Municipal de Salvador, cujo nome Iraelson Ramos de
Oliveira, foi executado com vários disparos de arma de fogo em seu veículo num
posto de gasolina, localizado na Avenida Eduardo Fróes da Mota, por volta das
22 horas, na cidade de Feira de Santana.
Iraelson Ramos era agente da Guarda Civil
Municipal de Salvador já havia 11 anos, tinha esposa e filho, e foi mais uma vítima
do cenário caótico que a Bahia está passando nestes dias com a situação de
declaração de greve da Polícia Militar, na qual tem aumentado o número de
crimes em diversos cantos do estado principalmente em Salvador e em Feira de
Santana.
Mostra-se claramente que é mais um ato contra
um agente de segurança pública das Guardas Civis Municipais, onde algumas
pessoas teimam em afirmar que esses agentes não correm risco ao exporem suas as
vidas no desenvolvimento da atividade profissional de Guarda Municipal, na qual
já é nas estatísticas de assassinatos de agentes de segurança pública, o
terceiro órgão onde se tem mais agentes assassinados no Brasil, mas para alguns
que editam leis e julgam ações na justiça, teimam em dizer que não se corre
risco ao exercer essa atividade de Guarda Municipal, mesmo que ao estar nessa
profissão se trabalhe armado como as demais forças de segurança pública, se
prende pessoas ao cometerem crimes como os demais agentes de segurança pública,
evitam tragédias como os demais agentes de segurança pública, são ameaçados e mortos
como os demais agentes de segurança pública.
Todos os guardas municipais do Brasil clamam pelo
reconhecimento das atividades destes agentes e a sua importância dentro da
segurança pública dos municípios do Brasil, assim como pela inclusão da
categoria na Aposentadoria Especial na PEC 06/2019. Inadmissível, os senhores
Deputados Federais e Senadores da República não reconhecer e não se comover com
os riscos de uma atividade essencial a sociedade brasileira, nos 60% dos
municípios em que as guardas municipais são atuantes.
Que as mortes dos guardas municipais em
detrimentos das atividades que exercem não sejam em vão, não seja apenas um
número, e que as autoridades legislativas possam reconhecer os riscos de vida
dos guardas municipais do Brasil.
Fonte: Informe Azul Marinho
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